Melhores países para viver em 2024 segundo agências


Escolher o melhor país para viver é um processo altamente subjetivo, uma vez que diferentes fontes podem ter pensamentos diferentes sobre o que constitui o "melhor". Para alguns, pode ser a estabilidade financeira geral. Para outros, pode ser o clima, a esperança de vida, a prevalência de práticas de vida ecológicas ou o preço da cerveja.

Num esforço para obter uma avaliação objetiva dos melhores países para viver, muitos analistas recorrem ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas ou ao Gallup World Happiness Report. Ambos são métricas agregadas que recolhem um vasto leque de variáveis, desde o PIB per capita ao desemprego, às liberdades pessoais e muito mais, e combinam-nas numa única pontuação.

Os 10 melhores países para se viver (Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas 2021/23):

Suíça - 0,962

Noruega - 0,961

Islândia - 0,959

Hong Kong - 0,952

Austrália - 0,951

Dinamarca - 0,948

Suécia - 0,947

Irlanda - 0,945

Alemanha - 0,942

Holanda - .941


Compilado pelas Nações Unidas, o Índice de Desenvolvimento Humano é, sem dúvida, a análise mais completa e prática do mundo sobre o nível de desenvolvimento e a qualidade de vida geral de cada país. O relatório anual do IDH compila dezenas de indicadores e, em última análise, determina quais os países estatisticamente considerados os melhores para viver.

Existem também vários métodos alternativos para determinar os melhores países para viver. Por exemplo, o US News and World Report aborda a qualidade de vida na sua lista anual dos melhores países, e os meios de comunicação social, como o CEO World, compilam frequentemente as suas próprias listas dos países com a melhor qualidade de vida, o que equivale frequentemente a ser o melhor local para viver. Outra alternativa de grande visibilidade é o Relatório sobre a Felicidade Mundial, que adopta uma abordagem estatística semelhante à do Índice de Desenvolvimento Humano, mas com uma abordagem mais personalizada baseada em inquéritos que se centra mais nos sentimentos pessoais do que nos indicadores de desempenho económico e social.

Os 10 melhores países para se viver (Relatório Mundial da Felicidade 2022/2023):

Finlândia - 7.821

Dinamarca - 7,636

Islândia - 7,557

Suíça - 7,512

Países Baixos - 7,415

Luxemburgo - 7,404

Suécia - 7,384

Noruega - 7,365

Israel - 7,364

Nova Zelândia - 7,200

Perfis dos melhores países para viver

Suíça

A população da Suíça goza de uma saúde impressionante, incluindo uma longa esperança de vida (82 anos para os homens e 85,9 para as mulheres) e uma relativa ausência de doenças mortais. A Suíça também possui uma riqueza muito elevada por pessoa (mensurável como RNB per capita) e o seu produto interno bruto per capita está entre os mais elevados do mundo. Embora o custo de vida da Suíça seja elevado, o seu nível de vida global também o é.

A Noruega partilha muitas das melhores qualidades da Suíça

Noruega

A Noruega partilha muitas das melhores qualidades da Suíça, incluindo uma riqueza per capita muito elevada e um sistema nacional de saúde abrangente e eficiente - que, na Noruega, presta cuidados médicos a todos os pacientes, independentemente da sua situação financeira.A Noruega é frequentemente classificada como um dos países mais democráticos do mundo e tem uma das mais baixas taxas de criminalidade(pessoas ao todo/taxas) de qualquer nação.

Dinamarca

A Dinamarca ocupa uma posição de destaque no que respeita à "confiança social", que mede a confiança das pessoas umas nas outras, no seu governo e nas instituições públicas, como a polícia e os hospitais. Além disso, os cuidados de saúde e a educação (incluindo o ensino superior) são totalmente gratuitos para todos os cidadãos. A Dinamarca é um líder mundial em sectores como o transporte marítimo, o design e a arquitetura e é também um país ecológico. Mesmo na capital, Copenhage, as bicicletas ultrapassam frequentemente o número de automóveis e o país é líder mundial no desenvolvimento de novos métodos de vida mais limpos e ecológicos.

Finalmente, os dinamarqueses deram ao mundo o conceito de "hygge" (pronuncia-se "hooga"), um termo calorosamente humano para o tempo passado longe da labuta, relaxando pacificamente e apreciando as pequenas alegrias da vida, muitas vezes com a família e/ou amigos.

Islândia

Os islandeses têm uma longa esperança de vida e um acesso generoso a cuidados de saúde universais. A Islândia ocupa uma posição de destaque em vários domínios da igualdade social

A população da Islândia tem uma longa esperança de vida e um acesso generoso a cuidados de saúde universais. A Islândia ocupa uma posição de destaque em vários domínios da igualdade social e da democracia, funciona quase exclusivamente com energia verde e ficou em primeiro lugar no Índice Global da Paz de 2022, que identifica os países mais pacíficos do mundo.

Hong Kong,

China, Hong Kong é um importante centro financeiro internacional com uma elevada qualidade de vida.Hong Kong tem impostos muito baixos (a taxa mais elevada de imposto sobre o rendimento é de 17%), o que o torna atrativo para os empresários.Além disso, tal como muitos dos outros países desta lista, Hong Kong tem taxas de criminalidade muito baixas, apesar de ser uma zona urbana densamente povoada.Hong Kong é ocasionalmente citada como a mistura perfeita de cultura oriental e ocidental, bem como de tradição e inovação, com edifícios coloniais, templos e festivais antigos a coexistirem com transportes públicos modernos e arranha-céus de vidro.

Países Baixos

Um dos países mais densamente povoados da Europa, os Países Baixos são também um dos principais exportadores mundiais de produtos agrícolas em termos de valor, apesar de o país no seu todo ser pouco maior do que o estado americano de Maryland. Os Países Baixos são também conhecidos pelas suas filosofias progressistas em matérias que vão da ciência à sociedade.Por exemplo, o país é um forte defensor dos direitos LGBTQ+ e, em 2001, tornou-se o primeiro país do mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Austrália

A Austrália recebe elogios pela sua ênfase na educação e na importância de ir à escola. A cultura australiana coloca uma ênfase saudável não só na frequência da escola, mas também no desempenho excecional e no orgulho pelas notas académicas. O australiano médio frequenta a escola durante vinte anos e muitos frequentam, pelo menos, dois anos de licenciatura. A educação na Austrália é responsável por mais de cinco por cento do PIB global do país.A Austrália é também conhecida pela sua elevada qualidade de vida, pelas suas liberdades económicas e políticas e pelo seu excelente sistema de saúde.

Suécia

A Suécia tem um forte sistema de segurança social, que proporciona cuidados de saúde de primeira qualidade e educação gratuita. O modelo social da Suécia centra-se no crescimento, na igualdade, na liberdade e na segurança. A Suécia também oferece excelentes condições aos trabalhadores, tais como um mínimo de cinco semanas de férias e uma organização governamental que apoia os empresários que pretendem criar uma empresa.Por último, à semelhança dos outros países nórdicos, a Suécia tem taxas muito baixas de crimes violentos (1,14 incidentes por 100.000 habitantes) e está bem classificada em termos de saúde e bem-estar geral.

Irlanda

Tal como a Noruega, a Suécia, a Dinamarca e a Suíça, a Irlanda está classificada como um dos países mais democráticos do mundo.

 A Irlanda também apresenta taxas respeitavelmente baixas de crimes violentos e junta-se a vários outros países de elevada qualidade de vida na lista de países com os mais elevados níveis de liberdade humana. Em 2022, a Irlanda ocupou o terceiro lugar na lista dos países mais pacíficos do mundo.

Alemanha

Tal como a Austrália, a Alemanha dá grande valor à educação. Quase toda a população da Alemanha frequentou o ensino superior, com 96% das pessoas na Alemanha a frequentarem algum tipo de pós-graduação ou aulas na universidade (que são gratuitas). A economia alemã é a maior da Europa e uma das maiores do mundo. O país também oferece cuidados de saúde universais e é o terceiro país do mundo com mais locais classificados como Patrimônio Mundial da UNESCO, apenas atrás da China e da Itália.

CONCLUSÃO
Seguindo as tendências dos últimos anos sobre qualidade de vida nesses países fica, por matemática estatística, a pontuação permanente para as expectativas em 2024 e até para os próximos anos. É importante lembrar que não podemos prever todos os cenários dos acontecimentos e, eventualidades podem alterar profundamente as tendências já consagradas, previstas, mas por ordem de continuação natural os dados permanecerão pouco alteráveis por longo período. Esta é a dinâmica  das estatísticas e curvas de modificação.

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